O empreendimento Interligação Elétrica Itapura: Subestação Lorena, está localizado na cidade de Lorena, no interior de São Paulo, e é a primeira subestação digital da rede básica do Sistema Interligado Nacional (SIN), desenvolvida pela ISA CTEEP. A subestação conta com um banco de autotransformadores com capacidade instalada de 1.200 MVA, capaz de abastecer duas cidades do porte de São José dos Campos (SP). O projeto beneficia a região do Vale do Paraíba, maior polo de tecnologia de São Paulo e, ao todo, mais de 200 profissionais trabalharam durante a obra.

O empreendimento tem investimento previsto pela Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) de R$ 238 milhões, com Receita Anual Permitida (RAP) de R$ 11,8 milhões no ciclo 2021-2022, e foi entregue em setembro, um ano de antecedência em relação ao prazo do regulador.

Ainda, a subestação duplica a confiabilidade do abastecimento de energia para a região do Vale do Paraíba, que passa a contar com um sistema redundante, no caso de falha do primeiro, assegurando a continuidade do serviço e contribuindo com todo o Sistema Interligado Nacional (SIN).

Conheça os principais benefícios e diferenciais da subestação digital:

Robustez do sistema: a subestação digital amplia o escopo de coleta das informações e parâmetros, além do processamento de dados. Isso acontece por meio de tecnologias como fibra ótica e “big data”, que contribuem para que a operação seja mais confiável ao longo de todo o ciclo de vida da subestação.

A coleta e o processamento mais ágeis das informações, 50% mais rápidos do que uma subestação convencional, promovem a tomada de decisão mais precisa e confiável, aumentando a eficiência na prestação do serviço.

A manutenção também se apoia na tecnologia digital, pois cada um dos equipamentos da subestação é monitorado remotamente de maneira que, se houver uma falha, a companhia sabe exatamente onde atuar, antecipando-se e evitando a interrupção do fornecimento de energia.

Sustentabilidade: a subestação digital é concebida com cabos de fibra ótica, enquanto a convencional é de cobre. Com isso, é possível reduzir em 50% o uso de cabos e estruturas e, consequentemente, a geração de resíduos para o meio ambiente, já que a arquitetura de comunicação em fibra ótica é capaz de realizar diversas funções, enquanto o cobre faz somente uma.

Ainda, a sala de comando, onde estão concentrados todos os equipamentos e dispositivos para controle e proteção da subestação, é compacta e 30% menor do que a de uma subestação convencional, o que também reduz o impacto ao meio ambiente, devido à menor necessidade de construção civil.Mais segurança aos colaboradores: os cabos de cobre foram substituídos por fibra ótica, mais seguros no processo de manutenção do empreendimento, uma vez que os técnicos não precisam intervir diretamente e de forma constante nos circuitos, já que esse trabalho é feito diretamente da sala de comando.

Confira as versões português e inglês do vídeo institucional da subestação Lorena:

 

Atualizado em 12 de janeiro de 2022.